
Este talvez seja meu texto mais triste e melancólico, não que eu sinta em meu peito está dor. Não, não é infelicidade que sinto, ao contrário; é uma alegria disfarçada de saudade uma vontade de gritar, mas este nó, esta agonia... Abro uma lata de cerveja e diante da foto busco em vão frases de efeito sem sucesso, entre uma palavra e outra o sorriso na tela. “Sabe quem sou eu nesta foto?”, “Então, você não tem anjo... acredita nisso?”, um sorriso, seu rosto iluminado pelo sol sorrateiro na manhã de sábado.
Tenho tanto a dizer, no silencio dos nossos olhares buscando motivos para um bate papo, precisava ficar para te contar o que eu quero. Bilhetes, fotografias, musica, aplausos... “Se você morrer, vou ficar triste. Mas logo esqueço”, carro lotado, frio de congelar, uma revelação, uma lágrima, pizza, magia, um adeus... Adeus?
Aquela garrafa de vinho sabia da história, as pessoas, as palavras não ditas. Este talvez seja meu texto mais melancólico, mas não que eu sinta tristeza. Não, não é o que sinto, ao contrário; É um frio na barriga, um bambear de pernas e uma vontade louca de te falar;
Falar sobre meus sonhos, sobre minha saudade e meu desejo;
Falar da importância do teu sorriso, dos seus beijos, do seu olhar;
Da importância que dou a suas coisas, a sua história, aos seus sentimentos;
Este talvez seja meu texto mais triste e melancólico, não que eu sinta em meu peito está dor. Não, não é infelicidade que sinto, ao contrário; é uma alegria disfarçada de saudade uma vontade de gritar, mas este nó, esta agonia... preciso que saiba o que sinto.
Richard Goulart