segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Primeiro Olhar


Um dia acordei... em meio a confusão desordenada...
Ao som de buzinas que me convidavam a voltar para o meu lar... Mas segui.


Um dia acordei... em meio a problemas que me furtavam o ar...
Ao ronco de motores que me pediam fuga... Paguei.


Um dia... pedi para não estar presente...
Não acordar, não ir, não carregar até o alto...


Um dia fui obrigado a carregar o peso em meus ombros...
quis correr, sair, não fazer...


Mas quando o ânimo se esvaía... Surgiu.
Um olhar cheio de alegria...
Uma voz cheia de meiguice...
Uma jovialidade reluzente...


Um dia acordei, em meio a confusão desordenada...
Ao som de buzinas que me convidavam a sonhar.


Um dia acordei, em meio a problemas tolos...
Ao ronco de motores que me ofereciam a chance de um novo dia.


Um dia... pedi para estar presente...
Acordar, ir, carregar até o alto...


Um dia, carreguei em meus ombros, a felicidade de estar ali...
Quis correr, ficar, fazer...


Porque eu sabia que quando o ânimo se esvaísse... Surgiria.
Um olhar cheio de alegria...
Uma voz cheia de meiguice...
Uma jovialidade reluzente...


O amor...
Richard Goulart

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