
Enquanto ansiosamente espero a sua chegada, rabisco a lápis estas palavras. Neste minutos que passo sem sua voz, torturo meus olhos com fotografias suas que só me trazem saudade. Embebedo-me nas lembranças, a água que lenta cobria seu corpo que horas turvo, horas nítido me causa inveja e uma vontade louca tocar-lhe a carne como uma esponja. Sugando-lhe o cansaço de uma noite mal dormida, observando seu corpo alvo pude sonhar...
Ansiosamente vivo a espera de um sorriso que vem com as piadas temporárias, algumas que sei lá porque; você faz questão de não entender, o ciume inevitável torna ainda mais atraente nossas tardes, noites, madrugadas... manhãs não! Pela manhã dormimos e sonhamos...
Enquanto ansiosamente espero a chegada de um novo dia, sonho com a macieis de sua pele, o poder intrigante do seu sorriso e a misteriosa forma que tens de mandar e me fazer obedecer. Afinal, quando os olhos pela derradeira vez se cruzaram, eu nada mais era que...
Devo guardar a noite em minha maleta? Pretende usar as estrelas que busquei? Pouco me importa as confeiteiras, as suas amigas, as noites mal dormidas...
Buscando encontrar um céu de borboletas, encontrei uma pequena borboleta no céu. Uma fragil borboleta, uma borboleta que pede socorro, carinho, amor... Mande embora todos os presentes na casa e faça comigo o amor que já mais ousou fazer.
Enquanto ansiosamente espero a sua chegada, rabisco a lápis estas palavras. Neste minutos que passo sem sua voz, torturo meus olhos com fotografias suas que só me trazem saudade. Embebedo-me nas lembranças...
Que falta faz a sua voz nestes minutos.
Richard Goulart
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